domingo, 27 de fevereiro de 2011

Noz Moscada

Desta vez, apeteceu-me navegar pelos sites onde a pesquisa me levasse.
Deixo-vos, portanto, um desordenado informativo, curiosidades de um ingrediente que todos conhecemos de sobejo e que é presença habitual nas quiches que pode encontrar no Terrace.

Ladies and gentlemen…
a NOZ MOSCADA





Até meados do século XIX a única fonte mundial de noz moscada eram as pequenas ilhas Banda, nas Molucas, Indonésia.

É largamente comercializada, principalmente na Europa, como condimento na indústria frigorífica e farmacêutica, na perfumaria e tabacaria.

Ao Ocidente, foi levada pelos árabes

A alta culinária europeia, usa e abusa da noz moscada nos seus cardápios com tendências afrodisíacas e medicinais

É tradicionalmente usada para polvilhar pudins de leite, como o pudim de arroz ou a coalhada, mas também é um condimento perfeito para puré de batata, pratos com abóbora, espinafres e massa, e é maravilhosa combinada com queijo e em todos os purés de legumes de raízes.

Deve ralar-se a noz-moscada na altura de usar, pois os seus óleos essenciais e o seu sabor perdem-se rapidamente.

Mais intensa e presente na nossa culinária, está a noz-moscada, de propriedades excitantes devido a um conjunto de compostos terpénicos como o canfeno e diversos álcoois como o safrol e a miristicina.


A noz-moscada alegra pratos de caça, empadas de carne da cozinha tradicional da Beira-Baixa e a famosa Lagosta suada de Peniche, na companhia do piripiri, da pimenta e do vinho do Porto, mistura explosiva, segundo alguns autores, que estudam as relações entre ingredientes e excitações várias.

Os principais países produtores são: Indonésia, Índia, Nova Guiné, Ceilão, Zanzibar, Trinidad, Tailândia.

Já os principais compradores são: Inglaterra, França, Canana, Estados Unidos. Japão, China e Austrália.

Estas árvores podem atingir 100 anos de vida.

A noz-moscada não é o fruto da árvore mas sim a semente que se encontra envolta numa película fina


No século IV, a Noz-Moscada era tão cara, que para comprar meio quilo deste tempêro era necessário dispender em forma de pagamento cerca de três ovelhas, dois bezerros ou até uma vaca por isso.

Devido ao facto de ser tão cara, a Noz-Moscada era um símbolo de status, e nobres da época levavam o seu próprio tempero a restaurantes para dar sabor à comida.






 

Índice de produtos

Adega de Borba
Compal Amora Chá Vermelho
Deltea
Kinder Surpresa
Mestre Cacau

Índice de ingredientes

bacalhau
batata
caril
cenoura
noz moscada
seitan

Índice de ementas

14 de fevereiro - 18 de fevereiro
21 de fevereiro - 25 de fevereiro

7 de março - 11 de março
14 de março - 18 de março
21 de março - 25 de março
28 de março - 1 de abril

4 de abril - 8 de abril
11 de abril - 15 de abril
18 de abril - 22 de abril
25 de abril - 29 de abril

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Deltea, chás e infusões

Se gosta da Deltea, gama de chás e infusões da Delta, então pode satisfazer o seu desejo no Terrace.

A Delta Cafés, que desenvolveu esta gama de chás e infusões, criada pelo hoje Comendador Rui Nabeiro, no já distante ano de 1961, tornou-se uma marca de sucesso em Portugal e no mundo, um exemplo de pioneirismo, inovação e vontade empresarial, e um símbolo de Campo Maior.
Para além dos diversos produtos que a Delta Cafés oferece, um dos seus pilares fundamentais de atuação é a sua filosofia de política social, colaborando de forma prática com os grupos sociais mais necessitados.  Uma das campanhas mais bem sucedidas da Delta Cafés e que ficou na memória de todos os portugueses foi sem dúvida a campanha em prol da angariação de fundos para a construção de uma escola em Timor-Lorosae, na qual a Delta Cafés se comprometia a reverter uma quantia em dinheiro por cada embalagem de café comprada.  A empresa de Rui Nabeiro também marca presença no patrocínio de atividades desportivas, conferências, investigação e educação, assim como no apoio a diversas instituições de solidariedade social, como a Liga Nacional de Luta Contra a Sida.
Dada a confusão generalizada, deixo aqui um esclarecimento sobre as diferenças entre chá e infusão. Chá vem de uma plantinha chamada camellia sinensis e é desse pequeno arbusto que se chega ao chá preto, verde, branco, etc.  No entanto, para a maioria das pessoas qualquer erva que se coloque em água quente é chá. As infusões (em inglês Tisanes, em português também chamadas de Tisanas) podem ser feitas de flores frescas ou secas, cascas de frutas, folhas ou raízes de plantas diversas, sementes, etc. As variedades mais comuns de infusões são as de camomila, jasmim, hortelã, hibisco, gengibre, cidreira, erva doce, rooibos e cascas de frutas como limão, laranja, etc. Por sua vez, à ideia de blend (de chá) atribui-se a combinação de uma base de chá e ingredientes de infusões para aromatizar e dar sabores (exemplo é a mistura de chá preto com pedaços de baunilha ou casca de maçã).
Em jeito de conclusão, não posso deixar de referir que, inesperadamente, ao fazer esta pesquisa, me deparei com bastantes sites de colecionadores de pacotinhos de chá.  Deixo-vos duas de muitas das páginas que encontrei, para vosso deleite: Açucarmania e Sabores de Chá.

Caril

Hoje, segunda-feira, dia 21 de fevereiro de 2011, o prato do dia no Terrace é Caril de Frango.  A propósito vamos hoje falar-vos um pouco de Caril.



O caril ou curry é uma mistura de especiarias muito utilizada na culinária de países como a Índia, Tailândia e alguns outros países asiáticos. É também um preparado típico da culinária indo-portuguesa de Goa, Damão e Diu, outrora pertencentes ao Estado Português da Índia.
Este condimento é feito à base de pó amarelo de açafrão-da-índia, cardamomo, coentro, gengibre, cominho, casca de noz-moscada, cravinho, pimenta e canela. Para além destes ingredientes básicos, outros são incluídos, de acordo com as preferências: alforva, pimenta-de-caiena, cominhos finos, noz-moscada, pimenta-da-jamaica, pimentão e alecrim, entre outros. Existem caris que chegam a levar setenta plantas diferentes.
Inicialmente o caril servia para temperar exclusivamente o arroz, mas actualmente é usado para a confecção de inúmeras receitas, como o frango de caril, etc.
A introdução da palavra caril na língua portuguesa remonta a 1563, data do primeiro registo escrito, tendo tido como origem a língua tâmil.
Se não é fã de comida asiática, a pesquisa agora revelada no Reino Unido pode fazê-lo mudar de ideias: segundo o professor Murali Doraiswamy, da Universidade de Duke na Carolina do Norte, EUA, a curcumina - componente de uma raiz usada para fazer caril - consegue evitar que se espalhem as placas amilóides, depósitos de proteínas que degradam as ligações entre as células cerebrais.
Este efeito poderia prevenir doenças como Alzheimer ou demência, um benefício para os amantes de caril que incluam na sua alimentação esta mistura de especiarias entre duas a três vezes por semana. Segundo o site da BBC, os investigadores obtiveram resultados positivos nos testes que efectuaram com ratos, estando agora a estudar uma forma de aplicar a mesma terapêutica em pacientes de Alzheimer, que poderão tirar proveito da curcumina.


Fontes: Wikipédia e Portal das Curiosidades

EMENTA DA SEMANA

Segunda-feira – 21 Fevereiro
Sopa do dia – 1.50 €
Caril de frango – 6,50 €
Terça-feira – 22 Fevereiro
Sopa do dia – 1,50
Assado de cenouras e milho com especiarias e cobertura de pão ralado – 6,50

Quarta-feira – Descanso semanal

Quinta-feira – 24 Fevereiro
Sopa do dia – 1,50
Bacalhau à basca – 6,50 €
Sexta-feira – 25 Fevereiro
Sopa do dia – 1,50
Seitan de cebolada – 6,50 €

Menu 1: prato do dia + bebida + sobremesa/fruta + café – 8,50 €
Menu 2: Sopa + prato do dia + bebida + café – 8,50 €

 
Outras sugestões:

Tosta Mista (em pão caseiro) e Salada

Tosta Italiana (em pão caseiro) e Sopa


quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Provável série de textos de pouco rigor científico sobre Santo André e culinária, temas, por vezes, relacionados à bruta.



Texto I – Cem distribuidores de moussaka de lentilhas.
Na construção de Santo André seguiram-se os paradigmas da época e, em vez dos respeitados modelos e formas de cidade que chegaram até nós, foram escolhidos os exemplos da última geração das novas cidades inglesas. Era uma oportunidade, pensaram os urbanistas e arquitectos, de marcar ou antecipar com a cidade outra forma de viver, legando-a aos vindouros e esperando o mesmo respeito.
Essas novas cidades eram concebidas como um padrão em rede (em vez do padrão radial das antigas cidades) com as estradas principais a circundarem os bairros em vez de os atravessar. Entre cada área construída, grandes espaçamentos de zonas verdes. Cada bairro teria uma arquitectura específica, facilitando a sua identificação, e deveria funcionar como uma comunidade semi-autónoma.
Desta forma, os bairros poderiam ser vistos como pequenas cidades antigas, densas e  compactas, onde as relações sociais ainda se poderiam basear na proximidade física e na vizinhança e onde se manteria a cenografia e o impacto visual tradicionais, agora com outra arquitectura.
Conciliavam-se, assim, os atractivos das cidades antigas com as necessidades contemporâneas de mobilidade urbana.
Algumas destas ideias foram concretizadas em Santo André, apesar do projecto inicial ter sido revisto diversas vezes e as alterações feitas aproximarem gradualmente esta cidade do modelo de cidade tradicional.
 Estes pressupostos seriam apenas a face mais suave de uma concepção futurista (viviam-se os anos 60) de cidade adaptada a uma nova forma de viver. Segundo a mesma, no futuro, o espaço urbano não teria nem lugares, nem limites e seria apenas composto por uma rede de conexões visíveis (estradas) ou invisíveis (Internet). Seria uma comunidade difusa, onde a mobilidade, os gostos e interesses se sobreporiam à proximidade na estruturação das comunidades.
Normalmente, os defensores do urbano difuso são apreciadores da natureza (alguns apenas não são apreciadores de pessoas), fartos que estão da pouco sossegada selva de betão de onde trouxeram os seus carros e onde passam boa parte do seu tempo conectando-se para ir trabalhar ou para pedir sal à vizinha.
Costuma-se usar a parábola do distribuidor de tofu para contestar esta opção de vida, quanto às suas consequências ambientais. Não sei o porquê do tofu, mas também deve funcionar com moussaka de lentilhas. Diz a parábola para imaginarmos o comportamento de cem habitantes de uma cidade tradicional a quem apetece uma moussakinha. O mais certo é irem todos a pé ao Terrace. Tudo sem emissão de gases. Mas se cada um desses cem habitantes mora numa casa individual no fim de uma estradinha e encomenda o produto pela Internet, teremos cem moussakas a ser entregues por cem motorizadas desenfreadas e poluentes.
Por outro lado, o urbano difuso parece ser a antítese do espírito urbano e a negação de alguns dos privilégios da civilização como a partilha de um território conformado para a possibilidade da vida em comum, seja ela estável, aleatória ou inédita.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

batata

Na terça-feira, dia 15 de Fevereiro de 2011, o prato do dia no Terrace foi "Gratinado de Batatas e Queijo".
Inauguramos aqui a nossa rubrica "ingredientes" começando por vos falar um pouco da batata.


A  batata (Solanum tuberosum) é um tubérculo pertencente à família das Solanáceas. É um dos vegetais mais utilizados em todo o mundo, cultivando-se actualmente milhares de variedades.
Os primeiros cultivos deste legume foram na região dos Andes há cerca de mil anos atrás, sendo levado do Peru para a Europa em meados do século XVI, onde primeiramente foi cultivado como uma planta tropical exótica e com fins medicinais. Somente dois séculos depois foi incorporado na dieta regular dos europeus.
No nosso país, a batata é uma importante cultura onde se calcula que, anualmente, sejam cultivados, cerca de 47.000 hectares, dos quais aproximadamente 77% correspondem a batata de regadio, obtendo-se uma produção anual superior a 700.000 toneladas.
           A batata é cultivada em todo o território nacional, preferencialmente em locais cujas temperaturas não sofram grandes amplitudes e, sobretudo, onde a ocorrência de geadas seja nula. As áreas de mercado mais representativas são Aveiro, Viseu, Montijo, Oeste, Bragança e Chaves.
Muito rica em carbohidratos, a batata é uma grande fonte de energia. Contém ainda sais minerais, vitamina C e, em pequenas quantidades, vitaminas do Complexo B e também alguns minerais, como o potássio e o cálcio.
Embora o seu teor calórico não seja muito elevado, este pode triplicar em processos como a fritura, uma vez que o tubérculo absorve grande parte da gordura usada no método culinário.
A batata é uma hortaliça muito versátil, que pode ser utilizada numa infinidade de pratos, como sopas e guisados e também como acompanhamento versátil de carnes, aves e peixes, onde  pode ser confeccionada cozida, frita, assada, salteada, gratinada ou em puré.
 
Fontes: texto e imagem 

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Mestre Cacau

Repararam, com certeza, que no Terrace é possível adquirir produtos “Mestre Cacau”.
 
Criada no final de 2005, a empresa mestre cacau é o resultado de largos meses de estudo e desenvolvimento de uma ideia que nasceu há cerca de três anos. Muita da inspiração veio da Suiça, o país do chocolate, mas principalmente da Bélgica, que impressionou com a enorme quantidade e variedade de bombons e chocolatarias.
Só percorrendo as ruas esguias e estreitas que partem da Grand Place, em pleno coração de Bruxelas, é que se compreende porque é que o chocolate e os bombons são tão apreciados na Bélgica.
Foi sem dúvida a beleza das pequenas “chocolateries” e a alegria de quem as visitava que convenceu os três sócios a lançar este projecto inovador de produção de chocolates e bombons no coração de Beja.
Neste momento a mestre cacau dedica-se em exclusivo ao fabrico de chocolates
e bombons artesanais, utilizando matérias primas seleccionadas e com receitas próprias.
Entre as melhores especialidades encontra-se a série Alentejo & Chocolate com bombons de medronho, bombons de mel da serra de Mértola, trufas de alecrim e bombons com vinho do Alentejo.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Ementa semanal (14.fev - 18.fev)

EMENTA DA SEMANA

Segunda-feira – 14 Fevereiro
Sopa de ervilhas – 1.50 €
Lasanha de bacalhau – 6,50 €
Terça-feira – 15 Fevereiro
Sopa de grão – 1,50
Gratinado de batatas e queijo – 6,50

Quarta-feira – Descanso semanal

Quinta-feira – 17 Fevereiro
Açorda de espinafres – 1,50
Moussaka de lentilhas – 6,50 €
Sexta-feira – 18 Fevereiro
Sopa de coentros com ovo – 1,50
Rolo de carne recheado com legumes – 6,50 €

Menu 1: prato do dia + bebida + sobremesa/fruta + café – 8,50 €
Menu 2: Sopa + prato do dia + bebida + café – 8,50 €


Outras sugestões

Quiche
Quiche com salada
Tosta mista 
Tosta italiana com salada
Tosta Franganita (frango e queijo)
Tosta Terrace (queijo de Seia e presunto) com salada
Tosta Cabra (queijo de cabra, mel e nozes) com salada

Já experimentou os chocolates da Mestre Cacau?

Bom apetite!

domingo, 13 de fevereiro de 2011

O Quadro...

Quando alguém entra no Terrace, não consegue deixar de reparar no quadro que lá se encontra exposto.  Consegui marcar um tempinho livre na preenchida agenda da sua autora para falarmos sobre ele, mesmo antes de se dirigir para a sessão de danças de salão a que também se dedica, em mais um dos seus muitos desafios de vida.
Chama-se Filipa Oliveira, nasceu em Coimbra (em 1966) e apesar de já morar há dois anos em Melides, já teve residência em variadíssimos locais, como Figueira da Foz, Santiago do Cacém, Vila Nova de Santo André, Lisboa, Almodôvar, Castro Verde, Aljustrel e Setúbal.  Actuando técnica e profissionalmente nas mais diversificadas possibilidades de intervenção social, tem na sinestesia um aliado emocionante que a faz atribuir a Coimbra o grená, à Figueira da Foz o amarelo alaranjado e à sua própria idade uma cor tão estranha que nem gostaria de a trazer vestida.
Começou isto das artes ainda em Coimbra, aos 3 aninhos, quando escolhia superfícies facilmente camufláveis (como o tampo das mesas, sob as toalhas, ou as paredes atrás dos cortinados) para dar asas à sua imaginação.  Hoje, entendendo que a arte é omnipresente, não foge às responsabilidades e sente-se motivada para várias ações que lhe estão associadas, numa lógica associativa que a leva a integrar projectos como a associação Mil Lides (em Melides, na promoção do património cultural) ou mesmo a AJAGATO (numa recente missão de produzir a próxima Mostra de Teatro de Santo André).
Sente que a arte lhe acontece naturalmente, como fazer um amigo, ou admirar um pôr-do-sol. Por isso não entende os limites concetuais que constrangem um artista a ser uma coisa só, por isso não tem uma forma artística preferida, por isso não tem uma cor eleita, por isso pinta, esculpe e fotografa, por isso gosta de curtas-metragens, música, dança, etc.
Referindo o suíço Alberto Giacometti e o catalão Antoni Tàpies, como alguns nomes de referência, prefere trabalhar emoções e tem no protótipo das ondas o exemplo da perfeição formal, por conseguirem sempre espantá-la como da primeira vez que teve consciência de as admirar, e por se reconstruírem constantemente em iguais beleza e dimensão.  Inspira-se figurativamente no que chama de forças maiores: os fantasmas, as sombras, os anjos; formas densas de intensidade emocional, quase como uma necessidade de canalizar energias, tantas vezes retiradas de momentos menos bons da vida. 
Identifica o período de 1997 a 2002 como um dos seus períodos mais criativos, sendo o quadro exposto no Terrace fruto dessa fase.  Estava, contou-me, a montar uma exposição em Castro Verde com figuras sobrenaturais e uma das peças representava uma mãe com um filho morto nos braços (de certa forma, uma “Pietá” revisitada).  Enquanto o fazia sentiu necessidade de criar uma espécie de altar que iluminasse esse momento de sofrimento maior.  Rapidamente, num espaço inferior a 48 horas, com lâmpadas partidas (cortes nos dedos) e a intervenção de um secador para a tinta, nascia o nosso quadro. 
Apesar do quadro ter nascido como um elemento para um conjunto, autonomizou-se e já esteve várias vezes exposto sozinho, sempre com reações muito positivas.  Sente que o quadro tem muito a ver consigo, no sentido em que tem bastante muita energia e é muito persistente, estando lá sempre a pulsar, como um eterno Big Bang. 
Perguntei-lhe o que entendia como um momento de glória.  Referiu-se a este quadro como um desses momentos, por ter proporcionado prazer a muita gente diferente.  Disse-me ainda que lhe interessava que as coisas que fazia, fossem uma ação de formação, uma palestra, uma fotografia, ou um quadro, alterassem positivamente a vida das pessoas e quando isso acontecia então, sim, seria um momento de glória.
Dois suplementos:
best20 + lugares e datas

sábado, 12 de fevereiro de 2011

domingo, 13/02/2011

Estimados clientes, avisamos que amanhã (domingo - 13/02/2011) o Terrace encontra-se, excecionalmente, encerrado. Voltaremos na segunda, no horário habitual.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

programação: "Amador"

O Café Terrace inicia a sua programação cultural no dia 12 de Março, às 18 horas, com a exibição do documentário AMADOR.
Este filme foi uma realização de um grupo de pessoas, ligadas à Associação Cultural GEIC, que aprendeu a filmar e a editar enquanto o fazia.
Havia a ideia de um estilo e de um objecto artístico que com sorte haveria de ser encontrado nas 60 horas filmadas ao longo de um ano, a convicção comum de que qualquer coisa com interesse seria feita e, excepto as anteriores, todas as condições para que não se chegasse ao fim.
Fez-se o AMADOR que foi exibido pela primeira vez em 2001, na última sessão dos últimos “Encontros Internacionais de Cinema Documental” organizados pela Malaposta-Amascultura.
Os realizadores vão estar presentes e vai haver uma surpresa gastronómica. Ainda não se sabe se para comer, se para beber.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Apresentação

Um espaço onde pode encontrar um ambiente calmo e descontraído, uma cozinha cuidada, com toques do mundo e um atendimento personalizado. Disponibilizamos um menu diário e aceitamos encomendas dos nossos produtos. Também temos um serviço de internet gratuito. Futuramente, pensamos dinamizar eventos culturais que serão divulgados aqui.
Apareça,
Elvino Pereira, Fernando Arriaga, Heloísa Chitas e Rui Ascensão